domingo, 28 de fevereiro de 2010

Doe sangue, doe vida!

Extraído do  site PensaPositivo

O Sangue é um material nobre e nenhum medicamento pode substituí-lo, ele só é obtido através da doação.

Seja um doador voluntário, esta atitude fará bem para você também, pois, a satisfação de ajudar a salvar uma vida será sua maior recompensa.

Outra doação importante é a doação de PLAQUETAS.
"As plaquetas são componentes que participam do processo de coagulação do sangue, ou seja, auxiliam a estancar sangramentos. A diminuição na quantidade de plaquetas (ou alteração em sua função) pode, portanto, predispor a sangramentos, e a transfusão de concentrado de plaquetas é uma das formas de minimizar o risco de hemorragia."

QUEM DOA SANGUE, DOA VIDA!

Para doar Sangue é necessário:

Estar em posse de documento com foto,
Ter peso acima de 50 Kg,
Ter idade entre 18 e 65 anos,
Não ingerir bebida alcóolica nas últimas 04 horas,
Não estar em jejum e após o almoço esperar 04 horas para doação.

Não doe sangue se você :

Tem comportamento de risco para AIDS,
Teve hepatite após os 10 anos de idade,
Recebeu transfusão de sangue no último ano,
Está grávida ou amamentando,
Teve parto ou aborto nos últimos 03 meses,
Está gripado, ou em uso de medicamentos,
Tenha permanecido no Reino Unido e ou na República da Irlanda por mais de 06 meses após 1980,
Fez tatuagem, piercing, acupuntura, endoscopia e ou cirurgia no último ano,
Está em tratamento dentário.

Duas atitudes governam nossa ações: tomar e doar. Muitas pessoas no mundo atual são tomadoras, poucas têm a atitude de doar. O que fazemos na maior parte do tempo é dar com uma atitude de tomar. Com isso somos privados da felicidade verdadeira que vêm de doar.
Por outro lado, os motivos do verdadeiro doador são o de trazer benefício e se identificar com a felicidade do outro. Tal pessoa verdadeiramente desfruta a felicidade suprema e a satisfação que nasce desse tipo de ação.

Brahma Kumaris

Você tem com quem conversar?

Autor: Silas Corrêa Leite(*)

“O que faz de qualquer número de pérolas um colar, é o fio invisível que as une todas numa certa ordem”  Antonio Sérgio

"O Filósofo Pascal dizia que a infinita solidão do espaço sideral o atraia. Paradoxalmente, a famosa bossa-nova de João Gilberto em áureos tempos, num belíssimo sincopado afirmava “é impossível ser feliz sozinho”. Para alguns poetas sonhadores, em estúdios íntimos buscando pérolas de ostras refratárias, a solidão é uma grande amiga. Pode circunstancialmente ser, mas, só para alguma ocasional reflexão ponderada, certa autovalorização com acompanhamento clínico. No entanto, nesses tempos de cada um por si e salve-se-quem-puder, até de um neoliberalismo que globaliza insanidades com grifes e sexismo, o problema do conviver social precisa ser repensado. As pessoas solitárias ligam o aparelho de televisão para terem companhia sonora. Outros buscam um frio amigo virtual para o descalabro de uma utopia internética. Quantos seres esperam o toque carnavalesco de um aparelho celular, em resposta a um pedido de socorro em vão?. Muitos carentes ainda se aventuram em canoas furadas e sofrem predações de todos os tipos, quando não fatais. Certas pessoas já são problematizadas nessa individuação que reflete no psicossomático, e assim vão ao shopping-center para não se sentirem sozinhos entre estranhos. Buscam ali se sentirem seguras entre vitrines e manequins, elas mesmas desfilando a sozinhês, o terrível mal desse início de terceiro milênio. E vai por aí o sentido da falta de companhia, de falta de diálogo, da tal ausência táctil. Eu mesmo, nas minhas gracezas poéticas, aventurando uma solidão-cangalha, cantei: “Acompanhe a maioria/Ande sozinho...” Ou, ainda, num poemeto-fuga ventilo a alma nau: “Eu faço poesia/Para ter companhia”. A utopia singular dos que ainda esperam e confiam, escrevem vivências e expectativas.

Nas grandes metrópoles de milhões desse chamado “gado marcado” para a sobrevivência possível, gaiolas-apês escondem carentes de toda sorte, quase sub-seres; pessoas sensíveis com gravíssimos conflitos por absoluta falta de diálogo-saída-de-emergência, isto é; de terem com quem conversar. Com falta do nutriente grupal de uma convivência ético-plural-comunitária. O ser humano é positivamente (e por isso mesmo evoluído) um ser social, dependendo do outro para se fazer Ser, se completar assim. Precisa, portanto, de companhia entre humanus. Mas não é fácil. Alguns brincam, trocadilhando: há bares que vêem pra bem. Isso só vale para a fauna notívaga que é bem realizada em todos os suportes afetivo-emocionais, quando não é só uma outra fuga para a solidão que dá nos nervos. Você é tudo o que você tem. Você é o seu próprio capital. As solidões são sábias?. Isso é pura poesia. A dura realidade da solidão é muito triste. E pode acabar em doença até.

Imagine então, na descalça periferia sociedade anônima, em vielas, becos, guetos, cortiços, favelas e palafitas, quando conflitos de baixa estima são resignados, quando tristes vexames extremos são sublimações em várias fugas emergentes e à mão; de ocasionais drogas a neuras mal sacadas. De eventuais violências domésticas a infrações tácitas, mais o medo sobrevivencial da difícil impossibilidade dos sem saída, dos sem açúcar e sem afeto. Isso dói. Um território de paradigmas.

Nesses vários e distintos brasis por atacado, de tantas sócio-historicidades problemáticas, certos tipos de “respostas” a essa gama de variadas situações são dadas aqui e ali, com retornos satisfatórios, e então, aleluia, tudo resultou num ocasional encaminhamento para a paulatina solução imediatamente possível, até como ocasional prevenção na área da saúde mental, entre outros retornos de qualidades múltiplas.

Estou me reportando à tão em voga Terapia Comunitária de ótimos resultados. Nascida lá na cidade de Fortaleza, Ceará, por criação técnico-ocupacional de um visionário psiquiatra a partir de reuniões de grupos em favelas, a idéia como um todo foi alicerçada e ganhou viço, foi experimentalizada aqui e ali, e hoje, arejada logra ocupar espaço de estudos com elenco de práticas também internacionais. É preciso saber ouvir. É preciso um canal propício a desabafos terapêuticos. Trocas. Somas. Pertences e questionamentos sócio-grupais. A boca fala? O corpo sara. A boca cala, o corpo fala. Quer saber? Sem falar, sem conversar (e assim muito bem conviver enquanto humanus) o corpo de certa forma intencionalmente avisa, “responde” direta ou indiretamente, imediatamente ou a curto, médio e longo prazo, por doenças difíceis de identificar causas; por falsos fantasmas, distúrbios mentais, seqüelas graves ou fatores de implicações até mesmo vitais, como o próprio câncer e suas seqüelas.

Como é bom ter com quem conversar. O ser humano é assim efetivado como ser humano, porque socialmente comunga princípios naturais da espécie e convive com o diferente de si, mas, próximo de si. O Ser precisa falar, precisa trocar para evoluir; precisa aprender, pensar, sentir, ter aberta sua tão natural e inerente caixa de diálogo, para então se reafirmar como ser-social e ocorrer a partir disso uma salutar inteiração evolutiva de meios e de princípios também.

Terapia Comunitária é exatamente isso: ter com quem conversar. Humanismo de resultados. Terapia de Amor. Colocar as pessoas para trocarem experiências, desaforamentos moderados, irem ao encontro de um seu semelhante, treinarem refinamento pessoais, alicerçarem bases, dizerem de seus problemas, sondarem soluções nos entornos, buscarem resultados amigáveis a partir de uma amizade estimulada enquanto solidária; tudo a partir de relações-parcerias, bases bilaterais de evoluções nesse propósito. Todos têm problemas, claro. Todos têm soluções? Na tal Terapia Comunitária têm. Médicos, psiquiatras, terapeutas, amantes, confidentes, poetas, parentes, amigos, colegas de trabalho e estudo, convivas, visitas, profissionais gabaritados, são saídas de emergência. Vazão de foro íntimo. Precisamos desesperadamente ter quem nos escute, de quem confie em nós, de quem nos ouça; precisamos inegavelmente de um ombro amigo, de quem opine, de quem releve, de quem sonde conosco uma luz no fim do túnel, de quem perdoe, pondere; do estojo de uma palavra-retorno-referencial; principio de contrariedade amistosa. Um beijo, um abraço, um aperto de mão. Vizinho íntimo. Tudo a ver. Essa é a idéia. Terapeutas de almas?

Deus não produz lixo, disse Erma Bordeck. Pessoas se reunindo buscam soluções reunindo opiniões diferentes, comparações potencializadas, versões difusas sobre o mesmo tema, inclusive em caso de doenças. Fortemente juntas as pessoas pensam melhor. Falam de sonhos impossíveis, desafios e arrebentações íntimas. Há uma escuta receptora. Faz bem para a pele da alma respirar a energia da arte que há no encontro. A sabedoria popular do diálogo. A vida é a arte de prosear. Conversando venceremos. As flores do jardim de nossa alma.

A competência de cada de cada um veiculada, promovida. A habilidade de cada um passada ao próximo, oferta e procura de seres. A informação-referencial, o aprendizado de trocas, a informação cara a cara, o conhecimento-questionamento, a busca semeadora, a escora divinizada, o suporte-empenho, o retorno de meio. Olhos nos olhos. Dor a dor. O que cada um sabe vale ouro para o outro. Experiências divididas, lutas revistas, conquistas sondadas, revisões de entendimentos antes fechados em prismas precários. Ficamos “doentes” se deixarmos de nos comunicar dinâmica e efetivamente. O chamado distúrbio mental é só isso: um esconderijo de impronunciamentos. Conversando vivemos a vida, levamos a vida, suportamos vida. Amizade assim vale o verbo viver.

Terapia Comunitária é gente se reunindo com gente, para se contar um ao outro, contar um com o outro. Faz diferença o refletir de cada um; seu sentir todo próprio, particular e assim dividido; inerente mas, pensado comunitariamente, solidariamente. Almas gêmeas se encontram assim. Gente é para brilhar, não para morrer de fome, cantou Caetano Veloso.

Numa Terapia Comunitária você saca melhor as perspectivas que antes solitário não via direito. Deposita créditos emotivos que sozinho não julgava ter. Poupa delírios que nem sabia em que comportamentais seqüelas escondia. Vive uma relação de se assumir em núcleo de iguais. Tem uma outra ótica renovada do seu problema que dilui no encorajamento das idéias em comum. Experimentações e desejos são regiamente partilhados. Todos por todos. A participação da dor de um, para um todo, esvazia o foco e o peso da dor. Cria teias salutares de novos rumos. Alavanca elos para mudanças radicais. Ser ouvido é uma delícia de Deus. Uma benção.

A Terapia Comunitária da conversa pública (falar/ouvir) é um olhar novo sobre horizontes plurais. Amor e flor.
Se você tem com quem conversar, isso compensa muita coisa. Se você não tem, não importa nada do que possui.
Solte as amarras. Proseie. Solte o verbo, solte a sua língua. Mostre-se.  
Abra os armários de seu mundo interior, ventile idéias, alimente prosa nua e crua. Todo conhecimento é luz.
Passe a palavra adiante. Essa é a verdadeira terapia humanizada. Baixe essa guarda. Baixe esse peso.
-Como vai você? Eu preciso saber de sua vida, para também poder contar a minha vida. Isso tá parecendo uma balada dos anos 60, quem não dialoga vegeta. Quem não conversa, não se conserva, não se tem amor. Ame e dê-se: compartilhe-se. Feliz dia do amigo.

(*) Silas Corrêa Leite – Estância Boêmia de Itararé, São Paulo. Teórico da Educação, Crítico Social e Jornalista Comunitário. Pós-graduado em Relações Raciais, Literatura na Comunicação (ECA) e Direitos Humanos (USP). Prêmio Lígia Fagundes Telles Para Professor Escritor. Autor de “Porta-Lapsos, Poemas”, Editora All-Print, São Paulo, 2005, Série Literatura Brasileira Contemporânea.
Site pessoal: www.itarare.com.br/silas.htm - Autor do e-book ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS, download free no site www.hotbook.com.br/rom01scl.htm - Texto da Série “Terapia das Almas”, livro inédito do autor. E-mail para contatos: poesilas@terra.com.br
 

A privada do futuro pode salvar casamentos.

Autor: Rafael Pereira(*)

Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada. A privada do futuro é linda, mas é importante mesmo para acabar com a eterna briga entre homens e mulheres que moram juntos: O dilema da tábua.

No começo, o grande problema era quando homens faziam xixi sem levantar a tábua. Por maior que seja o controle, existe o risco de acidente. E quem sofre é a mulher, que não pode fazer suas necessidades de pé, apesar das técnicas revolucionárias da Ivete Sangalo. A questão evoluiu e, recentemente, outro entrave é o de não fechar a tampa da privada depois das necessidades. “Eu não sou obrigada a ficar vendo o que você fez”, elas dizem. E têm razão.

Mas com a privada do futuro, esses problemas acabaram. Uma de suas faces é como um mictório de banheiro público. Basta, porém, a mulher apertar um botão que o aparelho roda no próprio eixo, revelando um assento.



E não é só isso! A tábua, depois do uso, é higienizada por um sistema que espirra vapor d’água e emana raios ultravioleta. Sem chances para micróbios e bactérias.









A invenção é do designer Young Sang Eun.

(*) Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA.

O mito grego da caixa de PANDORA.

Autor: Por Rainer Sousa (*)

A caixa de Pandora é um mito grego no qual a existência da mulher e dos vários males do mundo são explicados. Tudo começa quando Zeus, o deus de todos os deuses, resolveu arquitetar um plano para se voltar contra a ousadia de Prometeu – que entregara aos homens a capacidade de controlar o fogo. Para tanto, Zeus decide criar uma mulher repleta de dotes oferecidos pelos deuses e a oferece a Epimeteu, irmão de Prometeu.

Antes disso, Prometeu recusou a jovem Pandora de Zeus temendo que ela fizesse parte de algum plano de vingança da divindade roubada. Ao aceitar Pandora, Epimeteu também ganhou uma caixa onde estavam contidos vários males físicos e espirituais que poderiam acometer o mundo. Desconhecedor do conteúdo, ele foi somente alertado de que aquela caixa não poderia ser aberta em nenhuma hipótese. Com isso, o artefato era mantido em segurança, no fundo de sua morada, cercado por duas gralhas barulhentas.

Aproveitando de sua beleza, Pandora convenceu o marido a se livrar das gralhas que lhe causavam espanto. Após atender ao pedido da esposa, Epimeteu manteve relações com ela e caiu em um sono profundo. Nesse instante, não suportando a própria curiosidade, Pandora abriu a caixa proibida para espiar o seu conteúdo. Naquele momento, ela acabou libertando várias doenças e sentimentos que atormentariam a existência do homem no mundo. Zeus assim concluía o seu plano de vingança contra Prometeu.

Logo percebendo o erro que cometera, Pandora se apressou em fechar a caixa. Com isso, ela conseguiu preservar o único dom positivo que fora depositado naquele recipiente: a esperança. Dessa forma, o mito da Caixa de Pandora explica como o homem é capaz de manter-se perseverante mesmo quando as situações se mostram bastante adversas. Além disso, esse mesmo mito explora a construção da identidade feminina como sendo marcada pela sensualidade e o poder de dissimulação.

(*) Graduado em História - Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A exuberante diferença da mulher.

Autor: Adriano Silva (*)

Tome a mesma mulher aos 20 e depois aos 50 anos”.


Num segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro. Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma, de um homem.
   
Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que é compensado por outros atributos encantadores de que se reveste a mulher depois do 50. Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem.
           
Depois dos 50, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e com o seu cheiro cíclico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gostar do jeito que ela é, que vá procurar outra.

Ela só quer quem a mereça. Depois dos 50, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Mas, sobretudo, gosta do melhor de si mesma. E tem gestos mais delicados e elegantes. Depois dos 50, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar.

E finge indiferença com mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não fica menos inconstante. Mulher que é mulher, se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa, nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, depois dos 50, ela já sabe lidar com este aspecto peculiar da condição feminina.

E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingem e a quem mais estivesse por perto, irremediavelmente. Aos 20, a mulher tem espinhas. Depois dos 50, tem pintas. Encantadoras pintas... que só sabem mesmo onde terminam, uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20, a mulher é escolhida. Depois dos 50, é ela quem escolhe.

Não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata. A mulher depois dos 50, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Depois dos 50, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada.

Até seus dentes parecem mais claros. Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é o da oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. Aos 20 anos, ela rói unha. Depois dos 50, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece também alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas.

O jeito de olhar fica mais glamuroso, mais sexualmente arguto. Depois dos 50, quando ousa no quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendeu a atuar no contra-ataque. Quando dá o bote, é pra liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra sua força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a seu favor, antes de chegar o ponto de precisar exibí-lo.

Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza de prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.

Se você, mulher, anda preocupada porque não tem mais 20 anos, ou porque ainda não tem, mas percebeu que eles não vão durar para sempre, fique tranqüila. É precisamente, a partir dos 50, que o jogo começa a ficar bom!

 (*) Diretor da Redação da Revista Superinteressante.
FM

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"

Autor: José Antônio Oliveira de Resende (*)

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:

– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite....

Que saudade do compadre e da comadre!

(*) Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.
Texto enviado, como colaboração, por Antonia Malta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Que Imagem as pessoas têm de você?

Extraído do site http://www.algosobre.com.br/

Normalmente existe uma grande diferença entre a percepção que você tem de si mesmo e a forma como os outros o avaliam. O problema é que esta diferença pode representar um grande prejuízo para sua carreira e dificuldades em sua vida pessoal.

Muitas pessoas definem-se como perfeccionistas, acreditando ser isso uma de suas mais importantes qualidades. No entanto, quem convive com estas pessoas podem estar insatisfeitas com estas características, por tornar a vida delas difícil. Algumas se consideram sinceras, mas o que as outras consideram mesmo é que elas são extremamente críticas. Muitas vezes você acredita realmente que é de um determinado jeito, mas acontece que as pessoas podem está percebendo você de uma maneira completamente diferente.

Uma Janela para o Auto Conhecimento

Existe um modelo de auto conhecimento, a chamada Janela de Johari, criada por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham, há cerca de 50 anos, que mostra a interação entre nossa auto percepção e a maneira como os outros nos vêem.

Criar sua própria Janela de Johari, pode ser uma forma para verificar o quanto sua auto percepção está alinhada com a imagem que os outros têm de você.

A Janela de Johari é dividida em quatro quadrantes, veremos a seguir o que significa cada um destes partes.

EU PÚBLICO

Este primeiro quadrante, chamado de eu aberto ou eu público, é formado por sua auto percepção e pela maneira como os outros percebem você. Quanto mais informações sobre si mesmo você disponibilizar para as pessoas maior transparência haverá nas relações.

EU FECHADO

Esta é nossa área secreta, neste quadrante estão incluídas as informações e características pessoais que somente você conhece sobre si mesmo. E só você mesmo é quem pode decidir o que irá revelar ou não aos outros. Muitos mal entendidos poderiam ser desfeitos se você se mostrasse mais e se abrisse mais para as pessoas com quem convive.

EU CEGO

Esta é nossa área cega. Aquela área de nossa vida que desconhecemos em relação ao que os outros percebem de nós. Quando temos um baixo nível de relacionamento interpessoal, a tendência é que as pessoas não exponham o que pensam de nós, e com isso ficamos sem ter feedback. Ficar mais atento às mensagens transmitidas pelas pessoas em relação a nós ajuda a diminuir esta área do eu cego.

EU DESCONHECIDO

O eu desconhecido compreende o campo de nosso inconsciente, daquilo que tanto você desconhece sobre si mesmo, como também os outros desconhecem sobre você. Desenvolver um maior auto conhecimento através do estudo de suas próprias atitudes, muitas vezes sem nexo aparente, ou se necessário através de análise pode ajudar muito a diminuir está área em sua vida.

Para desenvolver um programa de Marketing Pessoal é fundamental que os profissionais trabalhem melhor o auto conhecimento, procurando ampliar a área do eu público e diminuir as áreas do eu cego, do eu fechado e do eu desconhecido.

O desequilíbrio entre estas áreas certamente irá prejudicar sua carreira profissional, como também sua vida e relacionamentos pessoais. Como orientação básica oferecemos a seguir um conjunto de sete dicas para melhorar nosso marketing pessoal baseado no estudo da Janela de Johari:

Faça um levantamento de todas as características positivas e negativas sobre sua pessoa;
Seja transparente, torne público o maior número de características sobre sua pessoa no seu ambiente de trabalho e pessoal, tomando o cuidado de não prejudicar sua imagem expondo informações desnecessárias e inadequadas ao contexto;
Mantenha um grupo restrito de pessoas no trabalho e na vida pessoal em que possa compartilhar um número maior de informações recíprocas, isto gera confiança mútua e possibilita uma maior abertura pessoal;
Procure dar abertura às pessoa para falar de você mesmo, peça feedback, procure deixar as pessoas à vontade e com liberdade para falar sobre você, assim, diminuirá a sua área cega, pelo menos saberá mais o que os outros acham de você e poderá se beneficiar dessa informações, corrigindo erros;
Pergunte mais às pessoa sobre si mesmo, e preste bastante atenção nas respostas;
Desenvolva alguma forma de auto conhecimento, leia mais sobre o assunto, descubra-se mais, conheça-se mais;
Defina todas as área que precise mudar, e crie disposição e vontade para fazer a mudança.

Concluímos que, para construirmos uma imagem positiva tanto pessoalmente como profissionalmente, é necessário que possamos perceber a diferença existente entre a imagem que as pessoas têm de nós e a nossa própria percepção pessoal, e diminuirmos esta diferença.
O objetivo do marketing pessoal é construir uma imagem positiva, para ser apresentada às pessoas e organizações e conseguir passar uma imagem o mais próxima possível do que definirmos como a ideal.

Semelhante atrai semelhante.

Autor: OSHO

Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz.
Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem.
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes.
O semelhante atrai o semelhante.
Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.
Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade.
Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso. Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não.
Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará  como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio.
Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho. Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado.
Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você
obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém.
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil. Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai.
Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida.
Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.
Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém. A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade. E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não.
"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"? Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo.
Como você pode ser bom para outra pessoa? Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo.
Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo. Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo. Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado.
Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo. Assim você irá florescer.
Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor.
Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, qe possui beleza, que possui uma bênção nele. Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Se eu pudesse voar... (FM)

Autora: Fátima Melo.

Nunca desejei ter asas, voar..
O que eu queria, sempre estava perto.
Hoje, mudei o desejo, o pensar...
Gostaria de voar, verdadeiramente, voar.
Voar até você...
Bater asas toda vez que sentisse saudade,
E, rapidinho, até você chegar.
Mas este é um desejo impossivel;
Então, só me resta sonhar,
E continuar voando,
Da forma que melhor sei fazer,
Voar em pensamento,
Pois neste tipo de vôo,
Eu já tenho brevê.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A lenda indiana da criação da mulher.

(Lenda narrada pelo escritor amaricano Walter Trobisch, em seu livro "Amor, sentimento a ser aprendido")

"Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo nada sólido para construir a Mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homem como sua companheira.
Após uma semana, o homem voltou e disse:
- Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz.
Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar.
Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro...e assim as minhas horas são desperdiçadas.
Ela chora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, às vezes, muito tempo ociosa.
Vim devolvê-la porque não posso viver com ela.
Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:
- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta!
Eu sempre penso nela, em como ela dançava cantava, como era graciosa, como me olhava, como conversava e comigo e como se achegava a mim.
Ela era agradável de se ver e de acariciar.
Eu gostava de ouvi-la rir.
Por favor, me dê ela de volta.
- Está bem, disse o Criador.
E a devolveu.
Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:
- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar mas, depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer.
Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!
O Criador respondeu:
- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas para o homem e continuou seu trabalho.
O homem desesperado disse:
Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.
E arremata o Criador:
- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto.
Amor é um sentimento a ser aprendido.
É tensão e satisfação.
É desejo e hostilidade.
É alegria e dor.
Um não existe sem o outro.
A felicidade é apenas uma parte integrante do amor.
Isto é o que deve ser aprendido.
O sofrimento também pertence ao amor.
Este é o grande mistério do amor. a sua própria beleza e o seu próprio fardo.
Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria.
A pessoa terá sempre que abdicar de alguma coisa para possuir ou ganhar uma outra coisa.
Terá que desembolsar algo para obter um bem maior e melhor para sua felicidade.
É como plantar uma árvore frente a uma janela...Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem.
Troca o silêncio pelo gorgeio da passarada ao amanhecer.
É preciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar o
aprendizado do AMOR."

(*) colaboração da amiga Arlete.

Beijos

Autora: Louise Labé, em 1555.

“Beijai-me agora, e muito, e outra vez mais,
Dai-me um de vossos beijos saborosos
E depois, dai-me um desses amorosos
E eu pagarei com brasa os que me dais.
Virei vos socorrer, se vos cansais,
Com mais dez beijos longos, langorosos,
E assim, trocando afagos tão gostosos.
Gozemos um do outro, em calma e paz.
Vida, em dobro, teremos, sendo assim;
Eu viva em vós e vós vivendo em mim.
Deixai que vague, pois, meu pensamento:
Não dá prazer viver bem-comportado;
Bem mais feliz me sinto, e contentado,
Quando cometo algum atrevimento.”

SAUDADES.

Autora: Heloisia Crosio

Sinto saudades de sonhos... Sinto saudades de amores. Sinto saudades do tempo... Sinto ...                                http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdesaudade/2091430

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

AL DI LÁ.

Esta música, belissímas recordações me traz de uma adolescência inesquecível e bem vivida.

Foi tema do filme Candelabro Italiano (1962), estrelado por Troy Donahue e Suzanne Pleshette.

Música original e letra com a tradução.

http://www.youtube.com/watch?v=aGMC9A_k6zQ

À todos que viveram esta mesma época, os meus votos de boas recordações, aos que não viveram,  que conheçam um pouco do romantismo que caracterizou uma época e que auguro retorne o quanto antes,  a fim de tornar o mundo menos violento e insensível.

Sergio L. M. Rocha

Prá você.

Autora: Ilza Nascimento 



"Que nunca lhe falte carinho,
Coragem, mensagens,
Que nunca te sintas sozinho
Mesmo que em plena viagem,
Longe de casa, do que mais gostas.
Que sintas que mesmo longe
Tem alguém que não te esquece
E muito embora não a vejas,
No teu pensamento, no teu coração,
Com certeza ela sempre aparece...
Te guardo sempre, em lembrança
Em pensamento, em cada momento
E me sinto mesmo uma criança
Quando, ao sabor do vento,
Tuas palavras vem brincar nos meus ouvidos..."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chora meu país, chora!

Autora: Eva de Oliveira



         http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/939791

Como nasce a inspiração para o poeta.

Autora: Eva de Oliveira

A inspiração para o poeta nasce, entre outras formas, no amor e na dor.
Talvez mais intensamente quando a dor é de amor!
Quando não, nem uma e nem outra, se instala o deserto.
Até que Deus envia anjos
que nos colocam um dedo de céu, um raio de sol, um pouco de chuva e...
A natureza do verso renasce!

Cidade dos anjos.

Autora: Emanuelle de Zorzi Marin

"Cada dia que vivemos é uma  ocasião especial".


  http://www.youtube.com/watch?v=7GgDIQtpqgU&NR=1&feature=fvwp

Soneto 91 - W. Shakespeare

Autor: William Shakespeare

Uns se orgulham do berço, ou do talento:
Outros da força física, ou dos bens;
Alguns da feia moda do momento;
Outros dos cães de caça, ou palafréns.
Cada gosto um prazer traz na acolhida,
Uma alegria de virtudes plenas;
Tais minúcias não são minha medida.
Supero a todos com uma só apenas.
Mais do que o berço o teu amor me é caro,
Mais rico que a fortuna, e a moda em uso,
Mais me apraz que os corcéis, ou cães de faro,
E tendo-te, do orgulho humano abuso.
O infortúnio seria apenas este:
Tirar de mim o bem que tu me deste.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

AMAR À DISTÂNCIA. (FM)


Autora: Fátima Melo

Fácil é dizer palavras doces,
Dizer o quanto te desejo.
Difícil é viver longe,
E nunca ter provado o teu beijo.

Fácil é sonhar contigo,
No sonho, eu te tenho perto.
Difícil é acordar sozinha,
E atravessar este deserto.

Fácil é mentir dizendo que tudo vai bem,
Apesar da tristeza que me invade.
Difícil é administrar os sentimentos,
E conviver com a saudade.

Fácil é, por um homem doce e amoroso,
Me apaixonar...
Difícil é chorar baixinho
Por nele não poder tocar.

Fácil é te amar, meu menininho,
Pois você é um poço de emoção.
Difícil é conter este amor,
Que fermenta em meu coração.

Fácil é imaginar que um dia irei te conhecer,
Aqui ou aí, não importa o lugar...
Difícil é constatar que, por esta impiedosa distância,
Eu nunca irei te encontrar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Nós... (SR)

Autor: Sergio L M Rocha

NÓS...

Quando penso em você,
fecho os meus olhos e vejo,
que as minhas mãos, passam a ser as tuas mãos
e o meu corpo o teu corpo.
Ora sou você, ora sou eu.
Assim, tuas mãos tocam o meu corpo e as minhas, o teu.
Não vejo outra possibilidade, a curto prazo,
de te sentir por inteira.
Te abraço, te afago, te acarinho.
Mexo nos teus cabelos, na tua pele, nos teus pelos.
Sinto o teu respirar, o teu arfar, o teu calor, os teus arrepios.
Sinto falta do teu cheiro, a entranhar em minhas narinas,
da tua voz, em meus ouvidos
e das tuas unhas a arranhar a minha pele.
Sinto falta do peso do teu corpo sobre o meu,
dos teus lábios, das tuas mordidas,
da tua língua, da tua saliva.
Sinto falta de você.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um pedaço de mim. (SR)

Adaptação Sergio L.M.Rocha, de texto de autor desconhecido.

"Sou pessoa de dentro pra fora.
Minha beleza está na minha essência e no meu caráter.
Acredito em sonhos, não em utopia.
Mas quando sonho, sonho alto.
Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim."
Sou complexo, sou mistura, sou homem com cara de menino... " e vice-versa.
Me perco, me procuro e me acho.
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar..."
Me dôo aos pedaços, sou amigo, sou amante, sou amor.
Sou tudo, ao mesmo tempo, sou nada.
Meios termos não me satisfazem.
Ou gosto ou não gosto.
Não sou bobo, nem burro, muito menos ingênuo.
Santo, então, nem pensar 
Sou pessoa de sorriso fácil...
e se querem saber, choro também!

(*) Texto original enviado pela amiga Rosana (Ternura)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Os juristas que me perdoem...

Autor: por J.L.Maleski  em http://desordemnotribunal.blogspot.com

Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'.. São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.
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Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todo ano.
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Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido ?
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Advogado : Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
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Advogado : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.
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Advogado : Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade ele tem?
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Advogado : Sobre esta foto sua.... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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Advogado : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que você estava fazendo nesse dia?
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Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado : E quantas eram meninas?
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Advogado : Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
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Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
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Advogado : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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Advogado : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha: Oral.
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Advogado : Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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******* Essa é a melhor ********
Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar !!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Repúdio ou alívio?

Autora: Martha Medeiros

"Ela é loira e Linda. Tem 20 anos. Modelo profissional. Saiu na última edição DA revista Americana Glamour ilustrando uma reportagem sobre autoimagem, e foi o que bastou para causar um rebuliço nos Estados Unidos.. A revista recebeu milhares de cartas e e-mails. Razão: a barriga saliente DA moça. Teor das mensagens: alívio. Uma mulher com um corpo real.

Não sei se Lizzie Miller, que ficou conhecida como a mulher DA página 194, já teve filhos, mas é pouco provável, devido à idade que tem.

No entanto, quem já teve filhos conhece bem aquela dobrinha que se forma ao sentar. E mesmo quem não teve conhece também, bastando para isso pesar um pouco mais do que 48 quilos, que é o que a maioria das tops pesa. Lizzie não é um varapau — atua no mercado das modelos “plus size”, ou seja, de tamanhos grandes. Veste manequim 42, um insulto ao mundo das anoréxicas.

A foto me despertou sentimentos contraditórios. Por mais que estejamos saturados dessa falsa imagem de perfeição feminina que as revistas promovem, há que se admitir: barriga é um troço deselegante. É falso dizer que protuberâncias podem ser charmosas. Não são.

Só que toda mulher possui a sua e isso não é crime, caso contrário, seríamos todas colegas de penitenciária. Sem Photoshop, na beira DA Praia, quase ninguém tem corpaço, a não ser que estejamos nos referindo a volume Se estivermos falando de silhueta de ninfa, perceba: são três ou quatro entre centenas. E, nesse aspecto, a foto de Lizzie Miller serve como uma espécie de alforria. Principalmente porque ela não causa repulsa, ao contrário, ela desperta uma forte atração que não vem do seu abdômen, e sim do seu semblante extremamente saudável. É saúde o que essa moça vende, e não ilusão.

Um generoso sorriso, dentes bem cuidados, cabelos limpos, segurança, satisfação consigo próprio, inteligência e bom humor: é isso que torna um homem ou uma mulher bonitos. Aquelas meninas magérrimas que ilustram editoriais de moda, quase sempre com cara de quem comeu e não gostou (ou de quem não comeu, mas gostaria), são apenas isso: magérrimas. Não parecem pessoas felizes. Lizzie Miller dá a impressão de ser uma mulher radiante, e se isso não é sedutor, então rasgo o diploma de Psicologia que não tenho. Ela merecia estar na primeira página, mas, mesmo tendo sido publicada na 194, roubou a cena.

Que reação a foto causou em você? Repúdio ou alívio? "

(*) Colaboração enviada por Fátima Melo.