sábado, 15 de maio de 2010

Feijões ou problemas?

Autor desconhecido

Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia.

Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio para pôr a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão e que deveriam colocá-los dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.

Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei..

MORAL DA HISTÓRIA:

Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis...já a duração do sofrimento, é você quem determina.

domingo, 9 de maio de 2010

Pra que serve uma relação?

Autora: Martha Medeiros

"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil.
Vou dar continuidade a esta afirmação
porque o assunto é bom
e merece ser desenvolvido.
Algumas pessoas mantêm relações
para se sentirem integradas na sociedade,
para provarem a si mesmas
que são capazes de ser amadas,
para evitar a solidão,
por dinheiro ou por preguiça.
Todos fadados à frustração.
Uma relação tem que servir para você se sentir
100% à vontade com outra pessoa,
à vontade para concordar
com ela e discordar dela,
para ter sexo sem não-me-toques
ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir
para você ter com quem ir ao cinema
de mãos dadas, para ter alguém
que instale o som novo
enquanto você prepara uma omelete,
para ter alguém com quem viajar
para um país distante,
para ter alguém com quem ficar em silêncio
sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, as vezes,
estimular você a se produzir, e,quase sempre,
estimular você a ser do jeito que é,
de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro
se sentirem amparados nas suas inquietações,
para ensinar aconfiar, a respeitar as diferenças
que há entre as pessoas, e deve servir
para fazer os dois se divertirem demais,
mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as
despesas um do outro num momento de aperto,
e cobrir as dores um do outro num momento
de melancolia, e cobrirem o corpo
um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um
acompanhar o outro no médico,
para um perdoar as fraquezas do outro,
para um abrir a garrafa de vinho
e para o outro abrir o jogo,
e para os dois abrirem-se para o mundo,
cientes de que o mundo
não se resume aos dois".
 
(*) Este texto estava sendo atribuido ao Dr. Drauzio Varella, quando na verdade a legitima autoria é de Martha Medeiros.
FM

sábado, 8 de maio de 2010

Feiticeira. (SR)



Autor: Sergio L M Rocha


O meu pensamento vagueia,
Vagueia a te procurar.

Procura no mar,
Procura na areia.
No mar não te encontra,
Na areia, apenas tua pegada.

Procura no ar,
Procura nas nuvens.
Nas nuvens não te encontra,
No ar, apenas o teu perfume.

Procura na terra,
Procura por ti feiticeira,
Em muitos lugares, não te encontra,
No pensamento, lá estás por inteira.

HÁ MOMENTOS...

Autora: Clarice Lispector


"Há momentos na vida em que sentimos tanto
 a falta de alguém que o que mais queremos
 é tirar esta pessoa de nossos sonhos
 e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
 e nela só se tem uma chance
 de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
 não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
 das oportunidades que aparecem
 em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
 a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
 é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
 quando perdoar os erros
 e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
 duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
 porque um belo dia se morre."


FM

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O oleiro e o poeta.

Autor: Malba Tahan

"Há muito tempo, na cidade de Zahlé, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
"Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?"
"Sim, senhor juiz." - confirmou o oleiro - "fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque. Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta. Exijo uma indenização!" - gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: "Como justifica o seu estranho proceder?"
"Senhor juiz, o caso é simples." - disse o poeta.
"Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados.
Meus poemas eram mutilados pelo oleiro. Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade. No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.
Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos. Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro."
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: "que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso."
E a sentença foi a seguinte: "determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos."
A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente.
Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta.
Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro."

Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.

Colaboração enviada por Eliene Arruda

sábado, 1 de maio de 2010

DOE PALAVRAS, a quem precisa...

O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de doentes com câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".

Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/  , escreve uma mensagem e sua frase aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Na hora que eles estão lá e, enquanto fazem quimioterapia, podem ler o que escrevemos para eles.

Lembra de escrever no final da tua frase: #doepalavras.

A orientação tá lá no site…
 
Colaboração enviada por Carmem Terezinha